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ULTIMO DIA DE UM CONDENADO - VICTOR HUGO 1829

     Sentenciado à morte, ele teve como sua única companhia, seus pensamentos. Estava "congelado pela sua presença (do pensamento) horripilante, sempre esmagado sob o seu peso avassalador". Ou seja, o pior da prisão parecia ser a impossibilidade de distrair de si mesmo.       O autor também sentia o tempo passando em anos (eternidade) quando na verdade havia passado algumas semanas depois de preso. " anos atrás , como parecia , e não apenas semanas como realmente era , eu era um homem como qualquer outro"(pag.4). Passou deveras que seu intelecto jovem e fresco de antes, migrou para o lugar de um mundo de fantasia. Como se nunca tivesse existido.      Ele passa a ser "uma", não "a" pessoa - sem nome, sem profissão, sem idade, sem identificações, podendo portanto, ser qualquer um de nós - que " ficou preso em mapear sua vida sem ordem e sem fim, tecendo mil padrões fantasticos o tecido grosseiro e esbelto de sua existencia" (pag 4, modi